domingo, 1 de maio de 2011

PT, Partido dos Trabalhadores?

Quando não poderá vencê-lo e é inevitável a luta, junte-se ao inimigo. Este conselho a classe dominante sempre entendeu muito bem, e sempre foi inteligente muitas vezes até de antecipar ao futuro vencedor e trazê-lo para o seu lado. Aconteceu com Lula quando não poderiam mais derrotá-lo, e com a própria democracia que era eminente sua chegada no inicio do século XVI, pelo menos no ocidente. Isto é, a classe burguesa teve sempre o sexto sentido de absorver com anterioridade para onde chegará à vontade de todos os membros da sociedade, talvez por isto sempre se mantivesse no topo da cadeia alimentar.
E em nossa cidade não fora diferente, quando a chegada do PT , um partido que obtinha tanto preconceito da sociedade brusquense, principalmente das perto do topo. Entretanto ao escutarem a radio pião ecoar no chão de fábrica, citando o Partido dos Trabalhadores como futuros vencedores do pleito de 2008, a burguesia de nossa cidade tratou de trazer rapidinho o que restavam dos caciques do partido para o seu lado, mostrando a eles o gosto doce, do poder, do glamour, e o ápice do orgasmo social. E ao chegar ao poder já estava contaminada pelo jeito burguês de comandar, renegando os trabalhadores. Renegaram justamente aqueles que deram origem o seu nome, aqueles que fizeram aumentar a onda da vitória, aqueles que subiram com seus representantes encima do palanque, quando tudo parecia desfavorável. Foram esquecidos, foram enganados, de Partido do Trabalhador só ficou o nome, pois o líder maior aprendeu a lição burguesa de tentar se perpetuar no poder: “Fale o que o povo quer ouvir, mas faça o que a elite queira que faça”.
Agora vamos ver o próximo passo, será que os trabalhadores ficarão com o partido que leva seu nome? E se não ficarem, novamente a burguesia se adiantará e elegerá um novo salvador do proletariado, que já vai estar também do seu lado? O que farão? Como mudar? Em quem acreditar?
Uma coisa é certa o Trabalhador Brusquense vai ter que começar a pensar por si só, e não tocar a radio até o dia da eleição, não acreditar em ninguém, apenas em sua consciência. Eu vou fazer diferente, vou acreditar nos dois, no ex e no atual, principalmente no que falam um do outro.

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