quarta-feira, 4 de maio de 2011

Crônicas de “Nen Tão Tão Distante”: A cozinheira, o estrangeiro, o pizzaiolo e o príncipe que saiu do armário e virou sapo.

Era uma vez um reino chamado “Nem Tão Tão Distante”, onde reinava Rei Leão, um rei amado por uns e odiado por outros. Depois de muito tempo no poder, seu reinado já estava enfraquecido, seus súditos já não viviam contentes pelo descaso com o seu reino, devido ao custo para manter em prol dos que vivem ao seu redor, com a única finalidade de mantê-los junto. Eis que em outro mundo totalmente ignorado pelo povo deste reino, surge o príncipe Paul Prevecel, que ao entrar em um armário atravessa os dois reinos e aparece como o novo libertador deste sofrido povo. Tornado-se rei, Paul o Pavão, monta sua equipe para reinar em Nem Tão Tão Distante, promete a todos um reino com muita luz e harmonia, para tanto chama sua fiel escudeira Bellana a cozinheira, para cuidar da saúde do reino, prepararando suas poções. Chama também seu irmão camarada de outros carnavais, Cedeustaquio, que vem de longe, onde fora derrotado em outra batalha, para cuidar de sua imagem, e outros auxiliares. Muitos destes também pregavam a luz e harmonia para o reino, mas todos enquanto o bajulavam mantinha-se no poder.
O tempo foi se passando para o Rei Pavão, e cada vez mais os súditos começavam a ficar triste, uns até começavam a sentir saudade dos tempos do Rei Leão, de tanto desgosto que já tinha com o Rei Pavão, que mesmo gastando boa parte dos tributos do reino na sua imagem, seu fiel amigo Cedeustáquio, não conseguia apagar a má impressão que seu Rei causou ao aumentar os tributos dos súditos. A poção da cozinheira não surtia mais efeito, pois como só sabia cozinhar, esquecia de planejar as compras dos ingredientes, e com a falta da poção que curava, os súditos começavam a se revoltar. O descontentamento era geral, tanto que o Rei Pavão começou a trazer todos os amigos do Rei Leão para dentro do Palácio, trouxe também o pizzaiolo para ajudar na cozinha, mas o custo do reino ia aumentando e cada vez mais Rei Pavão ia cavando seu próprio fim. O que aconteceu com Rei Leão, voltou a acontecer com Rei Pavão, o custo para manter o reino e com sua imagem era muito alto, sobrando pouco para investir em obras para os súditos.
Os súditos então, começaram a perder a esperança, pois não queriam permanecer com o Rei Pavão, que mostrou sua verdadeira face ao sair do armário, de grande defensor do povo, começou a defender os nobres do reino. Mas também não gostariam que o Rei Leão voltasse, pois era só trocar um pelo outro já que o resto dos ajudantes do Palácio já estavam quase todos lá.
O que os súditos fizeram? Há isto é uma outra estória que contaremos mais a frente. O que podemos dizer aqui, é que qualquer semelhança com Crônicas de Narnia, é mera coincidência.

3 comentários:

ANTONIO DA SILVA NETO disse...

hhahahaa seria comico se não fosse triste, nossa cidade parece mesmo um reino do faz de conta.. é pizzaiolo, cozinheira, vendedor de carro, vendedor de seguro, etc, fazend de conta que sabem administrar, dá nisto ai... falta agua, falta remedio, e sobra burraco.

Anônimo disse...

Parabens Fabricio!

Esse teu texto ficou muito bom, como todo o teu blog.

Anônimo disse...

PARABENS! NÃO SOU DE BRUSQUE MAS ESTOU ACONPANHANDO ESTE BLOGGER.