sexta-feira, 15 de abril de 2011

A Evolução Darwiniana da Teia.

Boa parte da vida de uma aranha é para fabricar teias, que serve principalmente como armadilhas para outros insetos.
A vida cotidiana de uma cidade é direcionada para criar ambientes políticos, verdadeiras teias políticas. Da atual teia brusquense restam inúmeros insetos mutilados que de digladiam entre si, para escapar, mas acabam mais e mais se amarrando nela.
Enquanto se digladiam, do lado de fora, a população conhece os verdadeiros insetos que mostram suas faces bisonhas, sua sede de sangue, suas contradições e suas fraquezas. Plagiando o poeta francês Alfred de Musset pouco a pouco se auto mutilam, quando previa lá no século XVIII: "A política é uma delicada teia de aranha em que lutam inúmeras moscas mutiladas."
Podemos perceber então que em um próximo momento o povo criará uma nova teia, mas estes estarão mutilados sem força, e outros insetos saberão aprender à lição do socialista político, também francês Maurice de Barres: “a política é a arte de tirar o melhor proveito possível de determinada situação”, resultando desta dialética e deste darwinismo político algo promissor para a nossa calejada sociedade

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